Olá!
Na última postagem vimos o que é
a palavra, pra que serve e como é usada! Agora, vamos ver formas em que elas
podem aparecer.
Bloomfield (1933) propõe que
existem duas unidades formais que são identificadas dentro de uma frase em uma língua.
São estas formas livres e formas presas.
- Formas livres: formam por si só um enunciado completo, que sendo dita isoladamente, já proporciona uma compreensão. Sua extensão não excede o limite dos vocábulos.
- Formas presas: são partículas que necessariamente precisam estar ligadas – coladas – a uma forma livre para que façam sentido.
Posteriormente, Mattoso definiu
as formas dependentes:
- Formas dependentes: são aquelas que sozinhas não proporcionam total compreensão, mas que não estão acopladas a uma forma livre, e que assim podem variar de posição.
Uma releitura do quadro Mona Lisa de Leonardo da Vinci feita por Maurício de Souza.
![]() |
A palavra RELEITURA é formada por uma forma livre e uma forma presa! |
Vocábulo formal é a unidade a que se chega quando não é possível fazer mais divisões em duas ou mais formas livres, e que segundo Carone, é uma unidade formada por morfemas.
Morfemas são as menores unidades significativas de uma palavra. Sua maior unidade é nossa querida e tão estudada PALAVRA.
Ainda temos o Morfe, que é o segmento mínimo significativo recorrente que representa algum morfema.
Chegamos na RAIZ, base primária e elemento irredutível com informação lexical básica! E o RADICAL que é a base secundária em que é possível acrescentar novos morfemas à língua.
Exemplo: casa - caseiro
Dentro desses conceitos aparecem os afixos, sufixos e prefixos, na língua portuguesa.
Pra terminar...
Por hoje é só!!!!!! BASTA! Um forma livre que temos completa compreensão! Até a próxima!
Olá, Débora!
ResponderExcluirGostei do texto selecionado, mas acho que você poderia tê-lo explorado melhor, discutido um pouco sobre a notícia (mesmo sendo falsa, é hilária), e depois selecionado as palavras. Você não precisava ter colocado a imagem do Maurício de Sousa (embora eu goste muito ), porque nas palavras que você selecionou já havia como identificar formas presas ("conden+a+do" ou "ano+s", por exemplo). E, na parte de raiz e radical, faltou mostrar essa diferenciação nos exemplos, pois tanto em casa quanto em caseiro, a raiz é {cas-}. Mas e o radical? Aqui não há exemplo de radical.