segunda-feira, 13 de maio de 2013

Queridas formas livres, presas, dependentes...


Olá!
Na última postagem vimos o que é a palavra, pra que serve e como é usada! Agora, vamos ver formas em que elas podem aparecer.
Bloomfield (1933) propõe que existem duas unidades formais que são identificadas dentro de uma frase em uma língua. São estas formas livres e formas presas. 


  • Formas livres: formam por si só um enunciado completo, que sendo dita isoladamente, já proporciona uma compreensão. Sua extensão não excede o limite dos vocábulos. 
  • Formas presas: são partículas que necessariamente precisam estar ligadas – coladas – a uma forma livre para que façam sentido.

Posteriormente, Mattoso definiu as formas dependentes:
  •  Formas dependentes: são aquelas que sozinhas não proporcionam total compreensão, mas que não estão acopladas a uma forma livre, e que assim podem variar de posição.

Nessa notícia existem muitas formas livres como: "inglês" "é" "condenado" "comer" "anos" etc. Todas essas palavras são facilmente inteligíveis até mesmo em outro contexto e sendo ditas isoladamente. No caso de "a" e "em", que são preposições, são encaixadas na forma dependente e não possuem total compreensão, por isso precisam das livres para que sejam entendidas. 

Uma releitura do quadro Mona Lisa de Leonardo da Vinci feita por Maurício de Souza.
A palavra RELEITURA é formada por uma forma livre e uma forma presa!

Vocábulo formal é a unidade a que se chega quando não é possível fazer mais divisões em duas ou mais formas livres, e que segundo Carone, é uma unidade formada por morfemas.
Morfemas são as menores unidades significativas de uma palavra. Sua maior unidade é nossa querida e tão estudada PALAVRA.
Ainda temos o Morfe, que é o segmento mínimo significativo recorrente que representa algum morfema.
Chegamos na RAIZ, base primária e elemento irredutível com informação lexical básica! E o RADICAL que é a base secundária em que é possível acrescentar novos morfemas à língua.
Exemplo: casa - caseiro
Dentro desses conceitos aparecem os afixos, sufixos e prefixos, na língua portuguesa.

Pra terminar...

Por hoje é só!!!!!! BASTA! Um forma livre que temos completa compreensão! Até a próxima!

Um comentário:

  1. Olá, Débora!

    Gostei do texto selecionado, mas acho que você poderia tê-lo explorado melhor, discutido um pouco sobre a notícia (mesmo sendo falsa, é hilária), e depois selecionado as palavras. Você não precisava ter colocado a imagem do Maurício de Sousa (embora eu goste muito  ), porque nas palavras que você selecionou já havia como identificar formas presas ("conden+a+do" ou "ano+s", por exemplo). E, na parte de raiz e radical, faltou mostrar essa diferenciação nos exemplos, pois tanto em casa quanto em caseiro, a raiz é {cas-}. Mas e o radical? Aqui não há exemplo de radical.

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